sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Percepções de Bar


Observando a corrosão .

Substancialmente química 

  Acondicionada  em um involucro plástico

Vejo a vida Liquidamente escorrendo  pelas narinas 

Enquanto se aspira o ar proibido

Tentando entender  o silêncio 

Em tão ruidoso ambiente 

Na madrugada  virada .

 Observo frações de Liberdade ,

Que se vão 

A bituca acessa no chão

O copo de cerveja choco na mesa

Revela excessos, alterando a percepção

Segundos de felicidade 

Horas de depressão

Dentes rangem,sem nada morder.

Pupilas dilatam -sem nada enxergar 

A Constante busca por  prazer ou  por uma rota de fuga 

Qualquer caminho  traçado 

Não removerão os espinhos  cravados

Observe o  relógio

Ponteiros  eternos carrascos 

Prefira estar só no momento 

Parta limpo antes que seja tarde 

Para  não cair na armadilha 

Que  a ilusão impõe constantemente 

Levante se  e se despeça 

Enquanto na mesa  do bar 

Ao som do blues 

A esperança morre a cada risco .






Ao mestre Bluseiro Clapton  , por falar musicalmente das armadilhas sociais e mentais  que luto não para  cair nos momentos de depressão  .

(rascunhada   num bar  na madrugada observando ao meu lado pessoas caírem a todo momento)






 






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