Observando a corrosão .
Substancialmente química
Acondicionada em um involucro plástico
Vejo a vida Liquidamente escorrendo pelas narinas
Enquanto se aspira o ar proibido
Tentando entender o silêncio
Em tão ruidoso ambiente
Na madrugada virada .
Observo frações de Liberdade ,
Que se vão
A bituca acessa no chão
O copo de cerveja choco na mesa
Revela excessos, alterando a percepção
Segundos de felicidade
Horas de depressão
Dentes rangem,sem nada morder.
Pupilas dilatam -sem nada enxergar
A Constante busca por prazer ou por uma rota de fuga
Qualquer caminho traçado
Não removerão os espinhos cravados
Observe o relógio
Ponteiros eternos carrascos
Prefira estar só no momento
Parta limpo antes que seja tarde
Para não cair na armadilha
Que a ilusão impõe constantemente
Levante se e se despeça
Enquanto na mesa do bar
Ao som do blues
A esperança morre a cada risco .
Ao mestre Bluseiro Clapton , por falar musicalmente das armadilhas sociais e mentais que luto não para cair nos momentos de depressão .
(rascunhada num bar na madrugada observando ao meu lado pessoas caírem a todo momento)
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