quarta-feira, 14 de maio de 2014

PORTO


PORTO 



NAVEGOU ,SOL E  LUA.

RUMO AO PORTO SEGURO.

JOGOU A BÚSSOLA FORA.

RASGOU AS CARTAS

PERDEU-SE  NOS RUMOS.

ATRACOU EM SI MESMO.

SOLTOU AS AMARRAS 

 PARTIU NOVAMENTE.

SEM PRECISAR RETORNAR.

O PORTO É O CORPO !


                                                                                                                                    (JM)





terça-feira, 13 de maio de 2014

Respostas Zen dó !






Respostas Zen dó !
Gratidão imensa ? Corações e luz lançados Esmo Mão fazem minha cabeça pensante . Contra a luz que cega , uso óculos escuros Na penumbra acendo, o fogo interno O Poder da flor ? Só a abelha conhece de verdade . O imprevisível está calculável Mundo reto, plástico à estranha realidade. Do tapa nas costas ao polegar levantado A Lei da atração ? O universo é Física ,Ação e Reação.
Amor e ódio em dose vital. Sem a hipocrisia homeopática. Yin e Yang na corda bamba existencial . (jm)

sábado, 10 de maio de 2014

O MEIO






O MEIO

Finja que você é do meio.
Do centro cocentrico da aparência.
Haveria maior decadência ?
Para se sentir menos inútil .
Por isso me nego esse roteiro fútil.
Manjado ,tipico de novela global
Onde no final ,há choros,aplausos.
Na visão periférica : Pagação de pau !

Hoje é moda ser marginal
Revitalizar as ciliares da exclusão social
Com versos e escritos , expondo o visceral
Até que se acabe o vinho ,o glamour do sarau.
Visceral mesmo ,é o pixo, o papelão na marquise
A pedra do noia que derrete a lata na esquina.
Mas que fique bem longe ,para não incomodar a retina

Por isso não sou do meio ,nem da esquerda.
Nem da direita , nem intelectual de porra nenhuma !
Sou por inteiro ,sujeira , varrida para baixo do tapete
Chorume embebedando a história  .
Amigo do vapor ,que te manda a merda sem pudor
Não seleciono meus pensamentos
Para a linha de produção acadêmica
Certificações  ISO! Valeu ! não preciso!
No gozo ! No meio do ventre maternal.
Concebido por inteiro :Somente Marginal !
Transformando em bosta a pedra filosofal
Chegando com o pé na porta .
E mesmo que me emprestem uma régua.
Minta reta sempre será torta  !

                                               JM

Gravidade



Gravidade

 Dança !
Tempo ,Mente e corpo .
Decisões ,segundos, frações
Movimento suave ,
Calculado, silencioso
Sustentando à vida
O corpo, O sonho,
Abaixo  apenas :
Um momento vazio.

(JM)

(Percepções do ambiente vertical )

quarta-feira, 7 de maio de 2014

TO MAR NO CÚ LT

           




TO  MAR   NO  CÚ LT  


Contracultura de cool é roléx .


Hoje não me encha com  sua "arte" !


Estou é cagando para o dicionario de  Buarque 


Mas na falta de papel  .   

 Limpo a bunda com o encarte.

Defecar sim, é  a maior  unanimidade . 


Nâo acredito que tudo me encante. 




Seja reto, concreto ou abstrato .




                                              Em mim resquícios da crueza punk .                                    



Eu, filosofar no bar  citando Sartre ?



Vou ali  mijar , apagar o inferno de Dante .


 Clássico  é o dedo do meio em riste .


Algoz na  linda arte da destruição .


Antropofagia dadáista ,almoçando futilidades



Desdenhadores. desdenharão !


Ironia ? Não!



Desconstruindo a ortografia 


Poesia :
 É  gilete cega no bigode de Nietzsche !


Capiche ! 



( JM Com participação de Mariana Marri )
Resultado de uma prosa Punk  dadaísta  com a Brother  Marri   (algumas frases são obra dela)   sobre a banda Crass e outras coisitas  irônicas sobe futilidades da "aristocracia cultural "

segunda-feira, 5 de maio de 2014

ABORTO VERBAL




No jardim das vaidades, 
A chuva é ácida e constante.
Insetos urbanos ,polinizam o mal.
Frutas venenosas e podres ,
Alimentam os famintos por justiça .

Observando as pétalas murchas .
Em sua própria selva de concreto,
Sufocado pela  fumaça,
O homo sapiens caminha,
Em meio aos escombros sociais . 

Neste ambiente hostil, tenta evoluir 
Esquece a espera ,ignora contrações
Direcionado palavras ,abortando verbos 
Com um único grito  ,coloca em prática  
Outro  plano  fuga .

(JM)

Encontros


Encontros .( um dia inesperado)


O acaso 

Imprevisível saudade

Se perde no fundo

Naufraga no raso

Próximo à um passo

Distante no tempo espaço

Se rompe no Grito

Precedido pelo olhar

Selado por um aceno

Finalizado num abraço 

(jm)