Enquanto o pavão abre sua cauda tentando fazer de tudo belo.
O Galináceo não percebe que foi criado no chiqueiro , junto aos porcos .
E que afunda no mesmo mar de lama.
E ambos tem um fim comum :
Um morre para saciar a gula de natal.
O outro morre para suprir a vaidade do carnaval.
Realidade ? Insanidade ?indiferença ? Amor? Ódio ? Não! Apenas um amontoado de dados coletados e expressos pelo homo sapiens em sua jornada evolutiva entre o caos urbano e a vida ao ar livre ,ocupando um espaço livre com palavras e música. Se estamos a margem ,estamos em todos os cantos incomodando e sendo incomodados.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Canto para indiferença
Canto para indiferença
A indiferença
Dobrou a esquina do afeto.
Como droga dilatou a pupila.
Ofuscando o brilho da retina.
A indiferença
Agora se faz prece.
Na face , nunca esquece !
Caminha na rua,senta à mesa.
Olha a vitrine,se reconhece ao espelho.
A indiferença
Ao divagar ,chegou devagar.
Na divisão do peito foi contundente.
Derrubou a porta ,invadiu a mente.
E no frio aparente,"desalojou o amor" ...
JM .
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Vinte mil léguas virtuais.
Vinte mil léguas virtuais .
Atento assumo o timão
de minha existência
Me vejo um imediato
Adepto da ciência e ceticismo
de Nemo .
Navegando o nautilus
Percorrendo o mar virtual
Atravesando as tormentas
Observando pelo periscópio.
Sobrevivendo ao fogo cruzado
Entre piratas e guarda real
Travando sua batalha .
Cada nau apertando a tecla
Disparando o canhão da sua verdade
Buscando o alvo absoluto.
Tentando cravar a bandeira no território de interesse .
Silênciosamente submerjo
Para navegar à deriva
Emergir à frente do mar de lodo .
Em busca do continente perdido.
Onde eu possa atracar
Para morrer em paz.
de minha existência
Me vejo um imediato
Adepto da ciência e ceticismo
de Nemo .
Navegando o nautilus
Percorrendo o mar virtual
Atravesando as tormentas
Observando pelo periscópio.
Sobrevivendo ao fogo cruzado
Entre piratas e guarda real
Travando sua batalha .
Cada nau apertando a tecla
Disparando o canhão da sua verdade
Buscando o alvo absoluto.
Tentando cravar a bandeira no território de interesse .
Silênciosamente submerjo
Para navegar à deriva
Emergir à frente do mar de lodo .
Em busca do continente perdido.
Onde eu possa atracar
Para morrer em paz.
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
terça-feira, 18 de julho de 2017
Silêncio ?
O silêncio
"Bagagem"!
Obesidade ruidosa
Não se perde na corrida.
Nem melhora com dieta
O silêncio .
"Implacável" !
Pugilista de estilo,mutável
Peso pena quando golpeado
Peso pesado aplicando nocaute
O silêncio
"Atmosfera".
Transborda e esvazia no abraço
No espaço se perde no vácuo.
Incendiando na reentrada .
O silêncio.
"Orquestrado" !
Nota que atropela o "bumbo
Descompassando a melodia no peito
À sua "ultima palavra"....cantada...
domingo, 16 de julho de 2017
Respostas para perguntas sobre pessoas especiais e saudades
O Sol ainda nem saia
Me perguntaram por onde tu andaria .
De saudade Tremi ,
Sei que foi intenso
E durou que duraria .
Se é possível , Assim definiria
Afinal :
Ela é na página da existência a mais forte e bela poesia .
E eu a revolta pichada no muro cinza da periferia .
JM
(divagações sobre perguntas que ainda mexem no peito mesmo após um tempo )
Vida sem acostamento (percepções de um ciclista na rodovia )
O tempo passa em harmonia biomecânica
.A roda gira o Mundo, ou Mundo gira a roda?
A paisagem se torna comum à rotina.
Acompanha o tapete cinza da rodovia.
Silêncio quebrado, batimento acelerado.
Tensão, medo, prazer e liberdade.
A decisão, uma fração de segundo.
O vento, o deslocamento lateral.
Sobrevivente, novamente!
Sensação de alivio, a cabeça balança.
Somente um pensamento :
Respeito!Vida em movimento .
(J.Maurer em dia tenso na SP 50 )
II
"Inverno na SP 50"
A roda gira o mundo.
Percorrendo o frio tapete cinza da rodovia.
A neblina impede a visão e umedece o corpo exposto.
A alma transborda calor e aquece a vida oculta nas entre pistas.
( JM)
III
SP 50 - Obras
O mundo gira a roda.
Pare siga, Siga pare.
Placas novas ,indicam mudanças
Maquinas na pista,homens trabalhando.
Será que também vivem ?
A cabeça com o capacete da obra balança.
Em resposta a minha balança também.
Passo batido, pelo transito contido
Pista livre ! Ou só uma breve anistia para o ciclista?
Tapando os buracos ,e as manchas
Um novo tapete cinza será estendido.
A medida que aumenta a velocidade.
Cresce também a fragilidade..
As cruzes não indicam Alegria !
A curva ainda é fria, seja noite ou dia.
JM(durante operação pare siga)
IV
Giro contrário ( o receio )
V
II
"Inverno na SP 50"
A roda gira o mundo.
Percorrendo o frio tapete cinza da rodovia.
A neblina impede a visão e umedece o corpo exposto.
A alma transborda calor e aquece a vida oculta nas entre pistas.
( JM)
III
SP 50 - Obras
O mundo gira a roda.
Pare siga, Siga pare.
Placas novas ,indicam mudanças
Maquinas na pista,homens trabalhando.
Será que também vivem ?
A cabeça com o capacete da obra balança.
Em resposta a minha balança também.
Passo batido, pelo transito contido
Pista livre ! Ou só uma breve anistia para o ciclista?
Tapando os buracos ,e as manchas
Um novo tapete cinza será estendido.
A medida que aumenta a velocidade.
Cresce também a fragilidade..
As cruzes não indicam Alegria !
A curva ainda é fria, seja noite ou dia.
JM(durante operação pare siga)
IV
Giro contrário ( o receio )
Noite clara de lua
A alma se sente nua
Calafrio na espinha
Densa. inexistente neblina
De forma muito estranha
amedronta , engana .
A rodovia escura se impõe
Bem mais que minha luz.
Com suas curvas. idas e vindas
A rodovia é a mesma
Eu não .
Momento à deriva
Rodas giraram sem chão
A noite não me traz convicção
Para seguir na pista
Retorno ,sem partir
Em mão dupla o sentido correto.
O caminho do centro
Aponta para mim mesmo.
(14/06/2014)
V
Entre idas e vindas(Sp 50)
A chegada tem a cabeça
Acolhida no ombro da partida
Assim aguarda.
Despedida!
O alforge da vida .
Pesado !
Tambem trago abraços .
Para aliviar o peso .
Repasso!
O mundo gira roda ou a roda gira mundo ?
Em êxtase biomecânico.
Medito!
Enquanto a paisagem
Passa pela ocular
Protegida pelo ocúlos .
Paro respiro e concluo :
......
Acolhida no ombro da partida
Assim aguarda.
Despedida!
O alforge da vida .
Pesado !
Tambem trago abraços .
Para aliviar o peso .
Repasso!
O mundo gira roda ou a roda gira mundo ?
Em êxtase biomecânico.
Medito!
Enquanto a paisagem
Passa pela ocular
Protegida pelo ocúlos .
Paro respiro e concluo :
......
...... "Cisco no olho" arde !
JM 16/07/2017
Na noite vento contra,atrito!
Em um flash ficam para trás:
As cruzes ,a reta ,a curva fria.
Olhos atentos iluminado a estrada.
JM
VI
30 minutos
Na noite vento contra,atrito!
Em um flash ficam para trás:
As cruzes ,a reta ,a curva fria.
Olhos atentos iluminado a estrada.
JM
quarta-feira, 14 de junho de 2017
A Prece ?
A Prece ?
Se um por um momento o Ateísmo
Resolvesse me abandonar .
E eu me colocasse esperançoso à rezar
Minhas preces alcançariam
Durruti ,García Oliver e Ascaso
Não, nunca foram um santos
solidariamente livres fizeram milagres ,
multiplicaram balas . despertando encanto
Em memória a Thoreau
celebraria o ato desobediência civil .
Vendo Bakunin internacionalmente crucifixado
frente ao altar acenderia o pavil.
Em procissão sob o sangue incandescente
de Phrudon ,pediria o fim do estado
para poder repartir por igual o pão.
Em um copo de vidro qualquer
Beberia vinho ressuscitando Malatesta .
Revolucionariamente em louvor
dançaria com Emma Goldman.
E quando sentisse a alma que não tenho
totalmente leve do peso social da desigualdade.
Observaria o Céu como os olhos de Élisée Reclus
E diria : Em nome dos povos , da revolta
Do espirito " insano "
AMÉM, .........
JM
Entre ruas e xadrez
Gosto do xadrez das ruas
À admirável capacidade.
de oferecer desencontros.
Ampla percepção da retina
À observar as "peças sociais"
Sua dinâmica e movimentação
À intenção do xeque no tabuleiro.
Sempre pressionado pelo tempo
Sobre a trinca da ampulheta
Reside o lapso da indisposição
Mantenha se na " partida com respeito ao próximo ,
sem expectativas de empatia.
Em algum momento
A lógica antecipa .
o silêncio que precede
O MATE !
XEQUE MATE !
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Arte efêmera Série Poemas feitos na hora a partir de colagens .
Série Poemas feitos na hora a partir de colagens na fachada da biblioteca comunitária
caboclinho comum
caboclinho comum
sexta-feira, 17 de março de 2017
E assim segue a linha do tempo
E assim segue a linha do tempo !
Em tempos globalizados
De tecnologias rápidas
Onde fronteiras deviam cair
E serem transpassadas
Passaportes rasgados
Por não serem mais necessários
Obsoletos á liberdade .
O caminho inverso é traçado
A humanidade desenvolve
O dom da arquitetura
Em projetar muros ,
Somada a engenharia
Para implodir pontes
Geopoliticamente
Neste movimento inverso de translação
De sobrenome Trump
Temos muito o que Temer
Adentramos uma linha geológica
Belicista e intolerante .
JM
De tecnologias rápidas
Onde fronteiras deviam cair
E serem transpassadas
Passaportes rasgados
Por não serem mais necessários
Obsoletos á liberdade .
O caminho inverso é traçado
A humanidade desenvolve
O dom da arquitetura
Em projetar muros ,
Somada a engenharia
Para implodir pontes
Geopoliticamente
Neste movimento inverso de translação
De sobrenome Trump
Temos muito o que Temer
Adentramos uma linha geológica
Belicista e intolerante .
JM
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Poesia marginal em 87
Acervo de poemas manuscritos datados de 87 a 90 deixado por Stjepan Maurer Neto(RIP) me deixou de herança livros poemas uma mochila de montanha o gosto pela leitura ,pelo anarquismo ,pelas montanhas e pela musica critica e diferenciada e ótimas historias juntos na memória
Olho cego
Vários homens caminhavam perdidos
um olho olhava
Pessoas tombavam de seus pedestais
e um olho não compreendia
Outros caminhavam
um olho ignorava
Homens andavam lado a lado .
Enquanto um olho chorava poesia
outro sangrava desespero
Homens espancavam
um olho pedia clemencia
Enquanto outro sangrava de roxo
homens faziam a desgraça
E o olho ainda não entendia
E de tanto ver e não entender
O olho se fechou
E passou a ver fechado , ai entendeu
Se iluminou e passou a derramar amor
Novamente vieram outros homens
e obrigaram o olho a se fechar de novo
Para que ninguém mais soubesse
das verdades que ele descobriu
Stjepan Maurer Neto . poema datado de 1986
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